Assunto: [Treino] Amon de Gêmeos Qui Set 28 2017, 18:40
Amon de Gêmeos
Demonstração de Força
A
recém conversa com o Grande Mestre deixou Amon, o geminiano, muito preocupado, apenas em uma concepção imagética poderia matar seu irmão, trazendo-a para o mundo real, esse ato referido era torpe e sujo, como julgava a face benigna; em contraposta à face benigna, a maligna deturpava alguns noções sentimentais do rapaz, na verdade, essa face, ansiava ao encontro dos gêmeos, era bem plausível que se Amon batalhasse com seu irmão, sob influência direta da face maligna, haveria certamente de mata-lo, sem pestanejar, sofreria claramente as consequência futuramente. A luta sob a consciência do rapaz estava travada desde os primórdios, Amon, no entanto estava acostumado com o embate psíquico entre ambas as faces, afinal viveu bastante tempo sob o conflito destas. Amon estava sentado à frente de seu templo, trajava sua armadura de ouro. Estava inquieto, tanto pelos pensamentos, quanto pelo fato de não haver nada a ser feito naquela manhã, foi então que ao longo do horizonte, o mesmo cavaleiro aliado que entregou-lhe a mensagem do Grande Mestre, estaria novamente indo ao seu encontro. Lentamente o geminiano pôs-se em pé, retificou postura ríspida e imponente, e esperou pelas palavras do aliado. Os passos firmes do cavaleiro aliado em direção ao geminiano deram-se de modos rápidos, em pouco tempo, o aliado estaria diante de Amon, e esse já se inclinou a falar: - Olá Mestre Amon! – Disse o aliado, de fato, foi a primeira vez que Amon fora chamado de mestre, logicamente, levou a alcunha como um momento notório, digno de respeito. – Novamente trouxe comigo, a mensagem do Grande Mestre destinada a você! Pós bem, dessa vez, ele pede que o senhor, dirija-se ao coliseu, afim de demonstrar seu poderio de combate. O objetivo é claro, os aspirantes recentemente estavam receosos quanto a força do exército ateniense, essa Guerra Santa, está deixando grande parte do contingente, apavorados! É por esse motivo, que o Grande Mestre quer que você dê uma apresentação do seu poder, afim de amenizar os ânimos dos aspirantes, além de inspirar confiança e credibilidade ao exército. Ao final das palavras o mensageiro virou-se, sem antes acenar em despedida, e foi-se embora, deixando novamente o geminiano sozinho aos pés da casa de gêmeos.
Era a hora então da demonstração de força, Amon desceu as escadas da casa lentamente, trajando ainda sua armadura aurífera, com exceção do elmo geminiano, certamente odiava usar aquele utensílio para cabeça, apesar de proteção, Amon achava que parte de sua visão era denegrida com aquele elmo, no entanto era só impressão. Lentamente, Amon passou pelas casas vazias de Áries e Touro, demorando certo tempo para chegar ao coliseu. Durante o percurso da caminhada, estava ponderando entre desafiar alguns aspirantes ou demonstrar seu real poder por meio de suas técnicas; certamente conhecia que o desafio aos aspirantes, serviria apenas para alavancar certo ódio destes, esse fato não iria contribuir para o objetivo da missão, muito pelo contrário. Logo, decidiu-se que iria demostrar seus atributos pessoais, faria uma apresentação simples, porém notória, para com seus aliados, na tentativa de retificar novamente a confiança do exército, por meio dos aspirantes. Chegando no coliseu, em primeiro ato, Amon ficou pasmo, havia uma plateia, repleta de aspirantes e cavaleiros de castas inferiores, todos esperançosos para ver a demonstração do geminiano. A chegada do cavaleiro deu-se em meio a uma salva de palmas, além de gritos festivos, que serviriam para alavancar o ímpeto de Amon, que logo atirou-se para o epicentro do coliseu, afim de discursar para a aclamada plateia. Com alguma certeza, Amon gostava de ser o centro das atenções, não sempre, afinal seu ego não era tão inflável a esse ponto, no entanto, ainda assim, gostava de certa atenção: - Então pessoal! Já que todos estavam me esperando, aqui estou eu, AMON DE GÊMEOS! – Brandia o guerreiro ateniense, tamanha era o tom de sua voz, que serviu como fator de entusiasmo a plateia local, que gritava junto ao geminiano. – Pôs-Bem, certamente sabem porque estão aqui! Então irei iniciar o espetáculo. O coliseu já estava preparado para a apresentação do santo de ouro, inúmeras pedras no formato cúbico, foram postas no local, distribuídas de maneira uniforme na localidade. Amon, decidiu começar com uma demonstração de força e velocidade. Em um abrupto movimento, investiu com destreza e velocidade contra inúmeras pedras, destruindo-as ao mero toque. O cosmo energia do cavaleiro crescente, serviria para enaltecer as características deste, além de que, tal energia estava sendo sentida por todos do santuário, que em um momento, os gritos cessaram-se, creio que estavam pasmos com tamanha velocidade e força do cavaleiro, aparentemente era algo incomum, nunca antes visto. O geminiano continuou a denegrir os rochedos, reduzindo-os ao pó, entretanto haveria de parar, ou não sobraria mais nenhum rochedo para destruir com sua técnica. Amon retornou ao epicentro do coliseu, aquela demonstração levantou uma cortina de poeira que incapacitou certamente, a visão de alguns presentes, então rapidamente, Amon canalizou seu cosmo energia em seu palmo destro, uma esfera azulada formulou-se no centro de seu palmo, ao redor da esfera, era quase imperceptível observar um movimento em espiral de coloração negra. A atuação da técnica logo fez seu efeito, de repente a cortina de fumaça fora toda sugada para o interior da esfera recém, criada. A técnica era linda, porém as proporções da força rotacionaria da técnica era quase absurda, os aliados tiveram de se segurar na plateia, afim de efetuar força contracenando a força atrativa da técnica, era facto, que foi usada sob um rank inferior, porém já demonstrou certo poderio do geminiano. Após a cortina de poeira ser sugada pela técnica, Amon, passou seu palmo destro contra a técnica, desfazendo de vez aquela força atrativa, tal movimento serviu para demonstrar o controle perfeito da técnica por meio do geminiano, era nítido que a plateia estava gostando do show de apresentação, porém tudo que é bom dura pouco, e logo, Amon exclamou: - Bom, agora vocês irão ver o meu ás! – Disse o geminiano, enquanto elevava seu cosmo a níveis alarmantes. A plateia certamente assustou-se com tamanha demonstração do cosmo do geminiano, com alguma certeza, Amon deixou alguns aliados pasmos e outros com certo medo deste. A imagética de inúmeras estrelas fora feita atrás do corpo do geminiano, afastou as mãos, posteriormente juntando-as, canalizando tamanha energia. Em uma propagação retilínea, Amon, atirou em direção aos seus, sua rajada cósmica de pura energia. Uma forte ventania instaurou-se com o uso da técnica, que migrou contra os aliados, jogando-os uns contra os outros, sem danos parciais, a cadência de explosões certamente deu-se longe daquela localidade, sem riscos ao coliseu. O céu rapidamente foi tomado por inúmeras explosões, que como fogos de artifícios denegriam o azul daquela manhã, além de dispersar totalmente as nuvens da região. Ao final, Amon fora aplaudido em último ato, de pé, certamente o objetivo foi concluído, conseguiu por fim, retificar a confiança dos aspirantes no exército ateniense, além de engrandecer sua fama própria. O geminiano acenou em sinal respeitoso à plateia, agradecendo-os, logo após, retirou-se do local, em passos curtos como de costume. Estava por fim, retornando a sua proteção, a casa de gêmeos, o objetivo fora concluído.
Assunto: Re: [Treino] Amon de Gêmeos Qui Set 28 2017, 20:09
Treino Concluído Recompensa: 200 de Experiência e 400 Loyalty
Considerações
Após analisar seu texto você recebeu as seguintes notas nos critérios avaliativos:
Gramática: 40 Pontos Canonicidade: 60 Pontos Organização: 100 Pontos
Observações:
Gramática: Apesar de escrever muito bem você deixa passar erros básicos que poderiam ser corrigidos com uma releitura rápida. Alguns destes erros foram apontados por mim no chatbox para que você estivesse ciente. Um exemplo que não foi apontado no chat: Por mais de uma vez você escreveu "O cosmo-energia", o que está errado de acordo com a gramática. Tem que se levar em conta a palavra energia, e por conta desta passa a se usar A ao invés de O, pois entrará em concordância com energia. Minha dica é sempre revisar, afinal mesmo em uma revisão erros passam despercebidos, portanto deve-se estar sempre atento. Se você revisou e estes erros passaram despercebidos, acontece, é humano, mas não posso desconsiderar.
Canonicidade: Respeitou os acontecimentos do fórum e a realidade atual do santuário. Deu uma linha de continuidade à história da personagem e é este tipo de coisa que queremos ver. Manteve-se pé no chão e não criou situações inusitadas demais, coisa que eu também considero positiva, o treino poderia ser encaixado como canônico sem problemas e isto é muito importante. No entanto em canonicidade também avaliamos a trama do treino e você deu uma ideia e não soube conduzir muito bem. O show do geminiano para levantar a moral tem casos reais, isto é fato. Pessoas já utilizaram desta ideia para levantar a moral de seus funcionários, se encaixa no contexto. No entanto você não conduziu uma linha de diálogo com os aspirantes. Se seu objetivo era acalmar os ânimos do exército de Athena caberia um discurso nas linhas de diálogo. O dourado poderia ter tentado transmitir uma mensagem direta ao invés de apenas demonstrar seu poder. Não acha que caberiam muito mais situações onde você poderia ter dado uma solução a este problema de falta de confiança? Explore mais a ideia que você criou, sei que você tem tal capacidade e potencial.
Organização: Nota máxima neste quesito. Está muito bem organizado e segundo as normas gramaticais.
Amon de Gêmeos
Assunto: Re: [Treino] Amon de Gêmeos Sáb Set 30 2017, 00:58
Amon de Gêmeos
Paradoxo de Gêmeos
E
ra a temida hora de dormir, entenda; para Amon, essa hora era na verdade um pesadelo, enquanto estava acordado, tinha noções plenas do mundo a sua volta e apesar da influência de suas duas personalidades, este detinha o controle maior, afinal seu consciente estava nutrido do mundo real e não do imagético, no momento de dormir, a jogo era invertido, o imagético, sobrepujava as barreiras físicas, transcendendo-as, era algo irreal, se pensar, talvez, psicodélico. Amon então despiu a armadura, deixando-a de lado e deitou-se no interior da casa de gêmeos, certamente dedicou algumas preces a Atena e declinou-se ao sono, lentamente foi sendo consumido por este, era a então chegada a hora do embate mais poderoso, aquele que definiria o amanhã.
Certamente neste momento há de pensar que as lutas travadas pelo subconsciente do geminiano eram lutar morais, no entanto elas vão além dessa característica, era fato que além de lutas morais, eram lutas existenciais; a coexistência entre o bem e o mal, exatamente nesse dicotomia, era visível no psicológico do rapaz, a luta tinha como única finalidade, ver qual era a personalidade que no dia seguinte, nortearia os pensamentos do geminiano, claro haveria interferência da outra face, entretanto esse fator era mínimo, a luta travada durante o percurso do sono, era exatamente para definir o eixo principal. Não demorou a Amon pegar no sono e iniciar o conflito, em primeiro ato, como de costume, o cérebro de Amon, trabalhou restaurando algumas imagens do dia a dia, relembrando fatos importantes de sua infância; um sonho comum, entretanto à medida que o tempo foi-se passando, o desconforto fora instaurado. A aura proeminente do corpo do rapaz, exalava pela casa de gêmeos, era espantoso de madrugada, pressentir aquela cosmo energia crescente, certamente aqueles que a sentiam, é possível afirmar, que a sensação era pavorosa. O embate psíquico então instaurou-se, a primeira imagética construída na consciência do rapaz, fora de um rio inundo em sangue, claramente, a imagem da derrota do geminiano; seu corpo jazia naquele rio, logicamente, aquele rio simbolizava a derrota do tal e não apenas isso, o sangue e a dor pressentida pelo geminiano, que neste instante, estava inundo naquele rio fétido. Neste instante uma figura cadavérica surgiu, seus braços, contornaram o corpo de Amon, trazendo-o para baixo, era nítido que o intuito era afoga-lo, análogo ao movimento, a criatura inicial sua oratória, sim, debaixo d’água, certamente aquilo instaurava o medo no rapaz, que no mundo físico, retorcia-se ao chão, entretanto, no mundo onírico, apenas afundava: - Está vendo o que está para acontecer com você? – Aquela voz fria e penetrante, adentrava profundamente os ouvidos do geminiano, que com toda certeza, estava apavorado com aquela situação. – Eu vejo o futuro! E você irá afogar no próprio sangue, a sua ruína será a sua bondade! Curve-se para mim e eu lhe mostrarei o verdadeiro poder de gêmeos! Você sabe que eu falo a verdade! – Era tentador aquela proposta, entretanto logo que Amon conseguiu retomar certa consciência, viu-se afogando, aquela sensação era desesperadora, ainda mais que não conseguia nem sequer contorcer-se. Seus olhos estavam esbugalhados, mal conseguia fecha-los, aquela pressão aquática exercida a cada centímetro cúbico de seu corpo era terrível, afetava-o profundamente, porém nada se comparava ao ato do afogamento. A sensação de não poder respirar era excruciante, era facto que mesmo no mundo onírico, aquela sensação era terrível, ainda mais quando se é impossível emergir, além do que somasse ao fato de ser inundado no próprio sangue, era muito para o geminiano processar. Os braços que estavam sobre este, neste instante apoiaram seus palmos sobre a cabeça do rapaz puxando-o mais para baixo, além da força imposta pela criatura, essa ainda tratou de enfiar seus polegares em oposição ao olho esbugalhado do rapaz. Aquela sensação era terrível, talvez mais terrível que a própria morte, era fato que talvez, a única solução para aquela situação era sucumbir a aquela criatura. Amon via-se moribundo sob aquela situação, literalmente quase morto, seu cérebro trabalhava de forma intensa para reverter aquela situação, porém estava fora de controle, aquela personalidade estava consumindo-o, já havia passado a devida hora de a face benigna intervir, ou teria grandes problemas futuramente.
Um feixe luminescente descendeu ao céu, decaindo exatamente naquele rio imundo. Amon não podia vê-lo, afinal o polegar da criatura maligna estava deposto sobre seu olho, exercendo pressão suficiente para cega-lo. O geminiano pode sentir a aura benéfica de outra entidade aproximando-se, apesar de Amon saber que aquilo era imagético, estava deposto em um mundo onírico, não havia como ter controle da situação, a luta da personalidade transcendia a capacidade de controle do rapaz, o que certamente era frustrante. A criatura benigna tratou-se de puxar Amon para a superfície, a luz proveniente desta estava na tentativa de afastar o lado maligno, entretanto a força de ambas era tamanha que igualava-se, era nítido que as três “Pessoas” estavam em repouso, nem decaiam, nem ascendiam, apenas ficavam estáticos, entretanto a força que atuava no corpo de Amon era absurda, uma pressão incontável. A dor excruciante de Amon parecia não ter fim, a sensação de estar afogando era agoniante, somando também ao fato do polegar em seus olhos, era realmente assustador aquela cena, no entando como todo o embate psicológico do rapaz, haveria de escolher qual lado ficar, todavia a proposta horrenda da fase maligna, instigou a imaginação do rapaz, será que ele iria morrer mesmo? Se isso fosse acontecer de verdade, Amon estaria preparado para a morte? Era de fato um cavaleiro real ateniense, ou apenas um menino no mundo dos homens? As perguntas inundavam o consciente do rapaz, que serviam como combustível para a força maligna, que logo tencionou o corpo do rapaz abaixo, trazendo-o lentamente consigo, além da face benigna, que logo expressou-se também: - Amon! – Aquela voz doce, feminina, serviu como um doce presente aos ouvidos do rapaz. A sonoridade da voz da face benigna aparentemente fez com que Amon, reclinasse em contrapartida à face benigna. – Eu sei que você tem dúvidas, você tem receios e medos! Eu sei quem você é! Eu não tenho nenhuma proposta para lhe fazer, só tenho apenas uma pergunta. O que você quer? Certamente aquela pergunta fez o garoto refletir, o que você quer? Pergunta idiota, mas que na verdade, de idiota não há nada! Amon, reclinou-se à dúvida e logo, ousou imaginar sua infância, seus sonhos e posteriormente suas ações, todas as suas ações até aquele exato momento, fora influência direta da face benigna, era evidente que ela não tinha nada a ofertar para ele, porque ela não precisava! A fonte alimentícia da face benigna, era exatamente os desejos e anseios de Amon, em fazer algo bom pelo mundo, algo digno de beneficência, algo que fizesse as pessoas olhar para Amon, não como um simples cavaleiro de ouro, mas como um ser humano digno de exemplo e esses exemplos, eram bons, filantropia, honraria, força de vontade e inteligência, o desejo de Amon era ser lembrado com essas características e claro, ser lembrado por ser o cavaleiro de ouro que resistiu até o último segundo na guerra, ser lembrado como o pontífice de gêmeos, o desejo do rapaz, era tomar para si a alcunha de o único geminiano incorruptível, aquele que dedicou-se ao bem eterno. Esse desejo ganhou ímpeto, que logo transfigurou-se na retomada do controle de Amon, que em ajuda da face benigna, voltou-se a superfície longe e com sorte, longe daquele lago. Certamente Amon estaria sob os braços daquela imagem feminina, as asas dessas inundas em sangue, não pesavam, seu semblante feliz fez com que Amon, perdoasse a si mesmo, era nítida a imagem do rapaz deposta nos braços angelicais, certamente haveria de esquecer, infelizmente aquela cena desfez-se e Amon acordou, cessando toda aquela imagética de outrem, haveria então de acordar.
O embate psicológico terminou, o rapaz simplesmente despertou, em conjunto a alvorada diurna. Seu semblante agora feliz, deixou-o entusiasmado com o dia. Certamente aquele embate dentre muitos, fora inspirador, Amon apesar de toda noite sofrer, no final do mundo onírico saberia que estava sendo protegido pelo anjo de outrem, preferia não trazer a alcunha de se referir a si como anjo, saberia que a dicotomia presente era fruto de outra intervenção, entretanto, saber que estava protegido por hora da face maligna, era algo interessante e que levaria consigo, apesar de toda noite haver o embate psicológico, o fator preponderante para aquela situação no final do dia, era ele mesmo. A armadura vestiu o cavaleiro e, juntos voltaram-se a se encontrar, logo, Amon, encontrou-se em paz, no interior da casa de gêmeos, recluso, pensativo, porém feliz.
Por muitos momentos vi que as vírgulas poderiam ser guardadas, uma pequena reformulação pouparia a "poluição"
Você utilizou muito da palavra imagética quando poderia utilizar de outras, fazer as frases trabalharem para expressar o mesmo significado. Esse é um ponto importante no aspecto literário pois da mais diversidade ao texto
Por fim você utilizou também outrem. Pela minha perspectiva seria melhor ter utilizado outrora, por se encaixar melhor na frase. Veja: Outrem - Outra pessoa Outrora - Tempo passado
Para finalizar eu chamo atenção para erros de digitação. Se você usa o Google Chrome ou Opera (não sei dizer sobre o Firefox e outros), esses navegadores apontam erros de digitação também. Meu conselho é que revise no word (caso use-o) e após isso revise no navegador.
Amon de Gêmeos
Assunto: Re: [Treino] Amon de Gêmeos Sáb Set 30 2017, 15:07
Amon de Gêmeos
A Explosão
J
á era a devida hora de sair, sua batalha psíquica de outrem serviu-lhe para deixa-lo feliz, como citado em momentos anteriores, sua felicidade pautava-se na coexistência de um anjo interior, ao qual carinhosamente tinha muito amor para com este. Lentamente Amon, levantou-se e dirigiu-se para fora da casa, tinha de treinar sua técnica, afim de deixa-la perfeita, só assim conseguiria por fim saciar seu objetivo, que era até então, se tornar o membro da elite mais forte de todos os tempos. Assim que saiu da casa protetora, parou uma fração de segundo para observar o céu, notando assim a formação de nuvens cinzas próximas ao santuário, isso significada, o prelúdio da chuva. O clima frio da manhã, seguido de algumas rajadas de vento, para a maioria das pessoas era pouco agradável, no entanto, Amon tinha certo anseio para com esse tipo de clima, particularmente ele gostava, logo tornou-se uma inspiração, afinal treinar na chuva, era algo interessante.
Lentamente Amon desceu as escadas do santuário, seu objetivo até então era sair daquela localidade, longe do santuário, certamente seu objetivo era treinar, mas seu plano era treinar escondido, afinal não queria que algum aliado o perturbasse naquela manhã. Claramente encontrou a localização exata para iniciar seu treino, e não tardou até iniciar; o local escolhido fora a densa floresta próxima, as árvores de grande porte serviriam para denegrir a visão daqueles sujeitos que ousassem observar Amon em seu treino, além de que, serviam como proteção e auxílio no treino, já que o objetivo de Amon, era afiar sua técnica suprema, a explosão galáctica, precisava de um lugar para medir o nível de destruição da localidade e ali era perfeito. O cavaleiro trajava sua veste aurífera, em conjunto com seu capacete, estava acostumando-se a usar aquele utensílio, certamente serviria como complemente defensivo, além de dar um ar superior ao conjunto completo da armadura. Logo, Amon expurgou sua cosmo energia, deixando-a exalar por entre a veste aurífera, aquele cosmo amarelo grandioso, tomou conta da localidade; certamente todos os animais próximos afastaram-se, sob aquela magnitude, o cosmo do cavaleiro serviria para afastar os sujeitos próximos. Movimentou seus palmos, fundindo-os, havia certamente nutrido os com sua cosmo energia que agora, formulava no epicentro deste, uma imagem de um buraco negro; o eixo de rotação da densa esfera, era absurdo, certamente estava a enviar ondas cósmicas por toda a parte, atraindo tudo ao seu caminho. Assim que a formação deu-se completa, a tonalidade amarela tomou conta daquela esfera, o eixo brilhava intensamente, então rapidamente, Amon expeliu seus palmos à frente, formulando atrás deste uma imagética de inúmeras estrelas cadentes, que certamente, assim que disparou a propagação retilínea da habilidade, as estrelas seguiram, chocando-se contra os alvos imaginários. Aquela intensa energia serviu para pulverizar diversas árvores ao local, o epicentro da destruição, fora totalmente destruído, deixando um rasto enorme por onde a técnica passou, além das chamas que agora, habitavam aquela localidade. Não demorou até a precipitação da chuva ocorrer, e logo, aquele fogo que em outrora habitava as árvores, por fim, ia exaurindo-se. Em poucos segundos a armadura do geminiano estava totalmente molhada, a água da chuva serviria agora, para amenizar o cosmo de Amon, que neste instante, estava pouco ofegante da habilidade. Certamente sentou-se ao chão, haveria de carregar novamente sua cosmo energia; tornou-se a pensar, logo que iniciou sua concentração, imagens infantis de brincadeiras com seu irmão norteou-o, porém desta vez, detinha o controle sobre seu consciente, e logo exterminou-as, deixando seus pensamentos apenas focado no treino. Sentado naquele recinto, o cavaleiro estava contemplativo, aquela habilidade que usava em outrora, era certamente magnífica, não só no quesito belo, quanto também no quesito destrutivo, o raio da explosão era interessante, assim como a destruição que esta culminou, era certamente digna de admiração. Aquele momento serviu como ímpeto ao rapaz, que logo levantou-se novamente, refazendo os movimentos de outrem, entretanto, dessa vez, tratou de emergir-se mais profundamente na concentração para a técnica. Logo, então novamente aquela área fora deposta sobre a cosmo energia do cavaleiro, que novamente assumia uma função exponencial, a cada segundo, era nítida a grandeza daquela aura benéfica. Receoso, este uniu novamente as mãos, dessa vez nutrindo-as com mais energia; sua técnica respondeu, a galáxia que agora fora criada por Amon, era mais forte que a de outrem, certamente o eixo de rotação era mais intenso, apesar da mesma coloração, nítidos feixes luminosos foram possíveis avistar, em uma espiral da esfera, aquela técnica tornou-se tão intensa que a própria onda produzida era consumida. Rapidamente, Amon novamente direcionou seus palmos à frente, expurgando aquela intensa propagação de energia à frente, a cadência das estrelas se chocando, era também maior, logo a explosão deu-se com mais severidade. Desta vez a destruição fora tão grande, que por um instante, a precipitação da chuva parou, Amon imaginou então, que aquela técnica haveria evaporado a água da localidade, porém não tardou até novamente as gotículas de água da chuva, decaírem sobre o solo novamente. Em um instante Amon, contemplou aquela magnífica técnica, certamente estava orgulhoso de sua evolução, todavia desta vez estava exausto, havia concentrado grande parte de seu cosmo naqueles ataques, o treino então, havia finalizado, Amon voltou-se para o santuário, lentamente indo em direção a este, voltando para a casa de gêmeos, cansado, porém orgulho com o desempenho do rapaz.
Técnica Usada:
Nome da Técnica: Explosão Galáctica Classe: Ofensiva Rank: A Origem: O poder supremo do geminiano, este expurga seu cosmo energia por entre sua armadura, canalizando-o por meio de seu palmo; a queima incessante de cosmo contribui para o dano ocasional da técnica. Em primeiro ato, o geminiano afasta seus membros superiores, posteriormente uma imagética de estrelas é formulado atrás deste. São incontáveis estrelas, que migram contra o oponente, no momento em que o geminiano uni seus palmos, propulsionando uma canalização absurda de cosmo, na direção do emulo. As estrelas migram em conjunto com a rajada cósmica, cujo objetivo destas é colidir contra o oponente, realizando assim explosões em cadeias que tem como única finalidade, a morte imediata do oponente.
Assunto: Re: [Treino] Amon de Gêmeos Sáb Set 30 2017, 16:46
Treino Concluído Recompensa: 210 de Experiência e 420 Loyalty Explosão Galática: 1 Ponto de Maestria (1/40)
Considerações
Após analisar seu texto você recebeu as seguintes notas nos critérios avaliativos:
Gramática: 70 Pontos Canonicidade: 60 Pontos Organização: 80 Pontos
Observações:
Gramática: Em minha leitura não identifiquei erros de concordância diferente do primeiro, o que é uma notória melhoria de sua parte. Pode ter ocorrido de eu ter passado batido por algum na leitura (mas o fato de eu não identificar já mostra progresso), contudo você ainda "abusa" das vírgulas colocando-as em frases que não eram necessárias. Se atente a isto pois vírgula é uma ferramenta poderosa e você pode acabar por mudar o sentido completo de uma frase com ela, ok?
Canonicidade: Senti um decaimento criativo neste treino em específico. Sei que o foco era treinar sua técnica, mas você poderia ter surpreendido com algo, durante minha leitura eu não fiquei surpreendido em momento algum, é quase como se eu já tivesse lido seu treino outrora. Você respeita muito bem a canonicidade do fórum, mas os acontecimentos também são importantes e acredito que você pecou mais neste quesito do que no primeiro treino. Minha dica é que formule por mais tempo a história que irá contar, para que possa abordar melhor os elementos e trazer coisas que agradem a leitura, afinal técnicas de cavaleiros são como magia e magia traz infinitas possibilidades de roteiro.
Organização: Quebrou seu próprio padrão e não deu espaço entre os parágrafos. De acordo com a língua portuguesa você não deve dar espaçamento de linha entre um parágrafo e outro, apenas usar a travessão e eu poderia relevar isto se você não tivesse começado utilizando o espaço para distanciar o segundo parágrafo. Em suma, o fato de sua nota ter decaído foi devido a você não ter seguido o próprio corpo de texto que estava criando no início.